12 abril 2004

estive de férias

Devo-vos um pedido de desculpas. Porquê? Porque sim. E se isto não vos parece motivo suficiente, eu já vos dou 2 motivos ligeiramente mais aceitáveis.

Primeiro. Peço desculpa por não ter informado que, na semana de Páscoa, eu iria estar de férias. Como consequência de tal heresia, e uma vez que em casa não há net, deixei o blog em branco por demasiado tempo.

Segundo. Peço desculpa por ter regressado aos textos. Pensavam que tal tormento tinha acabado, mas não acabou. Sou insistente, persistente e resistente. Sou um chato do caraças.

Terceiro (afinal posso invocar mais motivos). Peço desculpa por ambos os motivos acima descritos.

E que tal se eu me armar em rebelde e, pura e simplesmente, não pedir desculpa? É isso. Desculpem lá o mau jeito, mas não vou pedir desculpa a ninguém. Ou então vou. Bolas que isto de ser boa pessoa – não sou eu que o digo, é a minha mãe – tem os seus inconvenientes. OK. Ponto assente. Peço desculpa e já não vou voltar atrás.

E que andei eu a fazer nas minhas férias, interrogam-se vocês ávidos e a fervilharem de curiosidade. Muito pouco, ou quase nada. Estive de férias sem ir de férias, que é como quem diz “fiquei por casa que o dinheiro não deu para mais”.

A grande diferença entre esta semana que passou e as restantes, é que não fui escravo do despertador. E que bem que sabe dormir descansado, sem a preocupação de, na manhã seguinte, ser violentamente acordado por um qualquer dispositivo de despertar. No meu caso, utilizo o telemóvel.

Confesso que dormir é uma das minhas actividades preferidas, mas desconfio que isso já não é novidade para vocês. Mas não se pense que as minhas férias se resumiram a isso. Não é que, restringindo-me a actividades produtivas, eu tenha feito muito mais que isso. Assim como assim, à excepção de uma limpeza geral à casa, de uma arrumação na arrecadação e da organização de toda a papelada relativa ao IRS deste ano, nada mais de relevante produzi.

E daí? Se estão à espera que sinta remorsos por não ter feito muito mais do que isto, é melhor sentarem-se porque a espera vai ser longa. Afinal, qual seria a lógica de, estando eu de férias, ocupasse a maior parte do tempo em actividades produtivas? Férias são férias, sinónimo de descanso e preguiça.

Claro que, na minha óptica, existiram outras actividades que foram importantes. Pôr a conversa em dia com algumas pessoas, dar uma bela caminhada pelo Parque das Nações, aproveitando uma bela tarde de sol, ver 2 filmes de animação que já andava para ver há algum tempo (viva o divx), já para não falar do “sofrimento” televisivo em mais uma (triunfal) noite europeia do meu FêCêPê.

Por falar em sofrimento, nada do que vi pela televisão no jogo contra o Lyon se compara ao que sofri no sábado, em pleno estádio, no jogo com o Marítimo. O meu Pai que o diga!

Sim. Para além do que já disse que fiz, nestas férias estive no Porto. Fui, juntamente com os meus pais, visitar a minha família, naquele que já é um corrupio tradicional nesta altura do ano. São dois dias a saltitar de casa da minha Avó para a casa dos meus Tios, passando por casa da minha outra Avó, não esquecendo a visita aos meus primos. A minha família merece.

Claro que podia ter feito muito mais. Pelo menos podem estar a pensar isso. Mas não fiz. Umas por falta de vontade, outras por falta de oportunidade, houve coisas que podia (ou devia) ter feito mas que não as fiz.

Mesmo assim não está mal de todo. Feito o balanço, agora que as férias acabaram, dou por mim com menos olheiras, com a arrecadação a transparecer um ar de arrumação como nunca teve, com a casa arrumada, com a papelada do IRS toda organizada e pronta para a declaração.

Lamento não terem sido possíveis as visitas previstas a Leiria e à Benedita. Não foram esquecidas. Foram apenas adiadas para uma altura mais propícia a todas as partes nelas envolvidas. Também lamento, mais uma vez, ir ao Porto e não ter tempo para poder visitar os amigos que por lá tenho. Só consegui uma “folga” para levar o meu Pai a conhecer o Estádio do Dragão.

Estou de volta e já estou a contar os dias que faltam até as próximas férias.

e dei-a





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