18 junho 2004

ideias soltas

Depois de um fim de semana prolongado no qual ocorreram alguns eventos de alguma relevância, tais como o festival Super Bock Super Rock, o início do Euro 2004 e as eleições para o Parlamento Europeu, a minha (boa) intenção seria ir dissecando estes assuntos ao longo da presente semana.

Quis o destino que tal não fosse possível. De qualquer modo, e não querendo eu que se comece a sentir uma certa atmosfera de abandono das lides bloguísticas, vou fechar esta semana deveras complicada com uma série de pequenas ideias avulsas.

Festival Super Bock Super Rock. Não quero nem me vou armar em crítico musical, senão ainda tenho os gajos do Blitz à perna. Estive lá no primeiro e no último dia do festival e o balanço que faço, em termos musicais, é extremamente positivo. À parte o calor, as intermináveis filas para as barracas de comes e bebes e as fortes dores nos pés que senti no pós-festival, tive a oportunidade de assistir a alguns bons concertos dos quais destaco Muse, KoRn, Pixies, Clã e Massive Attack. Venha de lá a próxima edição.

Euro 2004. Tinha que ser. Portugal inteiro parado para ver o jogo de estreia da nossa selecção e eis que, na linha do que tinha sucedido no último Mundial, os nossos rapazes pregam-nos mais uma daquelas desagradáveis partidas de Carnaval fora de época. Acordem pá. Preocupem-se menos com os prémios de jogo e comecem mas é a jogar à bola! Sim, é verdade que depois lá ganhamos à Rússia mas isso não foi o suficiente para eu estar mais confiante em relação ao nosso apuramento. Pode ser que me engane.

O despertar da mente. Este é o título de um filme que fui ver no sábado à noite, protagonizado pelo Jim Carrey e pela Kate Winslet, cuja história circula à volta da possibilidade de apagar-mos da nossa mente, recordações acerca de uma determinada pessoa. Se dissesse que há pessoas que preferia nunca ter conhecido ou que há experiências que gostava de não vivido, estaria a mentir. Mas será isso suficiente para querer apagar partes da minha mente? De modo algum. Os maus momentos são fundamentais para o desenvolver da nossa personalidade, do nosso carácter. Ajudam-nos a crescer. De qualquer modo, o filme é interessante.

Eleições Europeias. Apenas um comentário: a abstenção continua a dominar.

Woodstock. É amarelo, pequeno, voa e é amigo inseparável do Snoopy. Não me digam que estavam a pensar no mítico festival de música? Nada disso. Lembrei-me apenas de falar neste personagem pois foi com este nome que baptizei o meu novo hóspede. A minha casa agora também é ocupada por um canário. E o bicho já pia. Agora há que evoluir para o canto, caso contrário movo-lhe uma acção de despejo.

Ideiamobile XXI. Fez a sua primeira viagem de longa duração, o que me possibilitou aferir das médias de consumo. Atendendo à quantidade de cavalos que aquele motor tem, acima dos 100, não posso dizer que a coisa tenha corrido mal. Consigo uns consumos não muito superiores ao meu velhinho Corsa, o que, atendendo ao preço a que a gasolina está, me deixou consideravelmente satisfeito.

Facilmente se percebe que este se trata, indiscutivelmente, de um dos textos mais desinspirados e amorfos que aqui publiquei. Não me levem a mal. Estou demasiado triste e com pouca cabeça para grandes momentos de criatividade. Uma má fase que em breve espero ter superado. A vida continua.

Avó, descanse em paz.

e dei-a

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